quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Maestro de Curitiba realiza concerto em Jales


No sábado, dia 30, Jales vai receber Plínio Oliveira para um inesquecível concerto que mescla canções, poesias e textos de teor psicológico, espiritual e filosófico. A apresentação chama-se “Pra quem precisa de um pouco de paz” e será realizada no Teatro Municipal, às 20:30h.

Plínio é diretor e regente da “Orquestra Filarmônica de Música Brasileira” de Curitiba, com a qual gravou seu primeiro DVD “Pequenas Histórias de Amor verdadeiro”, e que passou a se chamar “Orquestra da Paz” em fevereiro deste ano na gravação do segundo DVD “A sinfonia do amor”.

Conhecido por muitos trabalhos de qualidade, Plínio tem duas Obras Sinfônicas, sete DVDs, 31 CDs, 140 programas de TV gravados e atingiu marca de 75 mil discos vendidos. Nas cidades de Araraquara, Catanduva e Curitiba, ele ainda dirige o projeto “Grupo Vocal Sou da Paz”, de integração sócio-cultural, que beneficia 500 crianças carentes.

Plínio ficou marcado na TV brasileira ao dirigir e apresentar, entre 1997 e 2003, o programa de TV “Tons do Brasil” que foi ao ar pela rede CNT e contou com a participação de grandes nomes da música como Toquinho, Oswaldo Montenegro, Francis Hime, Miúcha, Leny Andrade e Os Cariocas. Atualmente, ele comemora 15 anos de lançamento de seu primeiro CD (Vôos da Alma -1995) com a nova gravação “Plínio Oliveira 15 Anos”.

Quem não quiser correr o risco de perder esse espetáculo, pode garantir seu convite antecipadamente na Banca do Luis ou na Lan House Game Mania. A entrada custa 10 reais mais 1 kg de alimento não perecível, mas quem comprar antes da data do concerto, pagará 5 reais. Mais informações no endereço pliniooliveiraemjales@r7.com

Antes de passar por Jales, Plínio se apresentará em Auriflama, no centro de convenções da Physicus Indústria, no próximo dia 29, e seguirá para Santa Fé do Sul nos dias 31 de outubro, no Centro Espírita Allan Kardec, e 01 de novembro, na XV Loja Maçonica.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Eleições 2010

Culturas de um povo

Estas eleições fizeram muita gente pensar na cultura do país. É difícil encarar a tarefa de avaliar cada candidato, suas propostas, seu caráter e tudo mais.

Mas algumas coisas são mesmo intrigantes como, por exemplo, as pessoas que tem curta memória e que não conseguem se lembrar do passado de candidatos que até um tempo atrás estavam com tudo na mídia, envolvidos em escândalos que os deixaram cair na ficha suja. Alguns deles foram tão votados que me fizeram questionar: Será que falta leitura dos eleitores, senso crítico ou consciência política?

Não dá pra entender a cultura de um povo que elege candidatos envolvidos em sujeiras ou que elege palhaços que nem se quer apresentam propostas que nos ajude a ter um pouco de esperança de que as coisas vão melhorar.

Já é difícil acreditar em propostas de candidatos que se mostram sérios, mas naqueles que nem se dá ao trabalho de discutir problemas sociais é realmente complicado.

Mas uma coisa eu tenho que admitir, os produtores da campanha de Tirica merecem os parabéns pelo sucesso e efeito que ela conquistou. As gracinhas: “pra deputado, vote no abestado”; “o que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto” ou “Pede pra mamãe votar em mim”, funcionou mesmo, a ponto de eu ver crianças chorando no dia das eleições porque a mãe disse que não votaria em Tirica ou outras que quiseram acompanhar os pais até as urnas para se certificarem de que eles realmente fariam a sua vontade.

Eu espero, sinceramente, que Tirica possa me fazer calar a boca, que ele faça muito pelos brasileiros, que defenda diversos interesses dos povos que mais necessitam, e que seu trabalho seja melhor ou proporcional ao seu salário de deputado.
Espero o mesmo em relação às pessoas eleitas que se dizem mais sérias do que ele e que, além disso, consigam ficar longe de falcatruas.

Jogo de sorte

Outra cultura que me surpreendeu é a de tratar as eleições como se fosse um jogo. Durante está semana após as eleições vi muita gente dizer com orgulho “Eu nunca perco meu voto”, “Eu sempre acerto quem vai ganhar”. Mas quem disse que eleição é Mega Sena, em que você tem que acertar os números para ganhar uma bolada? Quem disse que a gente tem que votar em quem as pesquisas apontam como vencedores, só pra depois poder dizer que acertou o voto?

Sinto muito desapontar os internautas que acreditam nessa bobagem, mas pensando assim você pode se surpreender com a “bolada” que vai receber depois desse “jogo” que, certamente, não será em dinheiro, ou pode até ser, mas, neste caso, quem receberá o prêmio é o candidato que você votou isso se ele não tiver caráter ou bons valores, o que de qualquer modo, você sai perdendo.

Sem querer ser repetitiva, pesquisar o passado dos candidatos e votar naqueles que demonstram interesse em ajudar a resolver os milhões de problemas do país ainda parece ser a melhor solução, e mesmo que seu vizinho diga que você perdeu seu voto, diga a ele que você ganhou consciência política.