terça-feira, 27 de julho de 2010

Uma cultura para todos

(…) No papel, a proposta do Procultura tem tudo para tornar mais ecumênica a distribuição de verbas para incentivo às atividades culturais no país. O PL 6.722/10 inova ao criar oito fundos setoriais – artes cênicas, música, literatura, entre outros -, que contarão com fontes próprias de financiamento, constituídas por 10% a 30% dos recursos do FNC. A principal meta do programa é fortalecer o acesso de pequenos projetos culturais às verbas do FNC e assegurar a aplicação de no mínimo 10% dos recursos do fundo em cada região do país, o que é plenamente justo. Ele autoriza a dedução de até 6% do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e de até 4% do IR de pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real para as doações ou patrocínios a projetos culturais aprovados pelo MinC.

Diferentemente da Lei Rouanet, em que os percentuais de renúncia são definidos de acordo com o setor da cultura beneficiado, a proposta estabelece que essa parte será relacionada com o mérito cultural, independentemente da área: quanto maior o impacto cultural, igualmente será o percentual de renúncia. Se o Brasil está entre as 20 maiores economias do mundo, já passou mesmo da hora de dar um salto substantivo no âmbito das atividades culturais e, como nada se faz sem dinheiro, a criação de um programa para incentivar pequenos projetos – tanto em São Paulo e Rio de Janeiro, quanto no Amapá, Pará, Piauí, Mato Grosso, Sergipe ou Minas Gerais – deve merecer toda a atenção do Congresso Nacional. Tomara que o Procultura se torne de fato um porto seguro para quem quer fazer e preservar manifestações culturais neste país, tão desigual nessa esfera.

FONTE: MINISTÉRIO DA CULTURA (Larissa dos Anjos)
Estado de Minas, Editorial, em 22/7/2010

África do Sul ganha mostra especial no Anima Mundi



A Copa do Mundo pode ter acabado e a África do Sul saído um pouco de moda, mas esperança de Anthony Silverston é de que a atenção despertada pelo evento ajude a incentivar também a indústria de animação no país.

Ele é cofundador da Animation SA, uma ONG sem fins lucrativos que visa fomentar a animação no país. "É um bom momento para isso, agora acho que a indústria começa a ficar pronta para dar passos maiores", diz.

Mesmo com incentivos governamentais, diz ele, ainda são muito poucas as iniciativas. "Quando me convidaram, fiquei com medo de não ter material suficiente. Os filmes que selecionei foram feitos nos últimos dez anos. Se tivessem que ser só deste ano, não daria. Os animadores estão muito centrados nos comerciais."

Divulgação

Cena de "Because You're Gourgeous"

Além da força da propaganda no país, explica Silverston, os criadores não costumam fazer produções autorais nem mesmo para si próprios. "Não temos tradição de ter festivais, muitos desses filmes nunca foram mostrados para mais do que os amigos dos diretores."

Para tentar suprir essa demanda por mostras de maior fôlego, a Animation SA promove encontros semanais numa universidade, em que exibem filmes e fazem debates.

"Já temos um grupo considerável e, no ano que vem, queremos fazer nosso primeiro festival, o que deve ser um trabalhão."

Na seleção, Silverston fez um panorama de toda a produção, incluindo ali curtas, comerciais e clipes de música.

Confira os principais destaques a seguir

"Because You're Gourgeous"

A estrela deste divertido curta é um porco selvagem que faz de tudo pela vaidade, o que leva a uma série de desastres

"Fuzigish - Black Magoo"

No clipe para a música da banda Fuzigish, todos tentam encontrar o tal Black Magoo num universo nonsense

"History of the Main Complaint"

O filme do consagrado William Kentridge remete às investigações pelos crimes contra os direitos humanos durante o apartheid

"Chicken Soccer"

O nome resume o enredo: galinhas jogam futebol no curtas inspirado pelos animais de plástico vendidos a turistas nas ruas da África do Sul

"The Tale of How"

Pássaros Dodo são aterrorizados por um monstro inusitado: um polvo gigante com uma árvore na cabeça. Menção especial no festival de Annecy

"Lucy Moonflower"

O comercial de um serviço gratuito de aconselhamento para crianças apresenta três criaturas mágicas que ajudam uma garotinha nos momentos mais difíceis

"United Airlines"

A propaganda para a companhia aérea traz uma bonita orquestra tocando instrumentos embaixo da água

MOSTRA ÁFRICA DO SUL

QUANDO Quinta, às 21h30, e domingo, às 17h, no Memorial (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, tel. 0/xx/11/3823-4600); sexta, às 17h30, no CCBB (r. Álvares Penteado, 112, tel. 0/xx/11/3113-3651)

QUANTO de R$ 3 a R$ 6

FONTE: FOLHA ONLINE (CLARICE CARDOSO)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ziraldo inaugura primeira exposição de acrílicos sobre tela



Há três anos, Ziraldo, 77, ouviu de um amigo o pedido para que pintasse, em uma tela de grandes dimensões, o famoso cartum de Jane e Tarzan que fez sucesso no "Pasquim" nos anos 70. Era o início de uma incursão que levou o quadrinista, chargista e cartunista a inaugurar ontem sua primeira exposição de acrílicos sobre tela.

Em cartaz no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) do Rio de Janeiro até o dia 19 de setembro, a mostra foi batizada de "Zeróis: Ziraldo na tela grande".

Antes disso, a última experiência de Ziraldo com a pintura tinha sido nos anos 60, quando pintou um painel de oito metros de largura por seis metros de altura na parede do Canecão, famosa casa de shows do Rio. Tinha, também, feito algumas experiências com guache, que chegou a expor numa galeria em Ipanema.

O retorno aos pincéis se deu pelo acrílico devido às características dessa técnica, que permitiram ao artista manter a estética dos quadrinhos. "No acrílico, se você pinta o fundo de azul, ele fica azul mesmo. É quase como usar um computador", compara.

Motivado pelo pedido do amigo, Ziraldo deu início à produção sobre tela com a transposição de cartuns de super-heróis que fizeram sucesso no passado. "Os super-heróis são meus amigos de infância", justifica.

Logo, começou a brincar também com os heróis da pintura, fazendo releituras de Picasso, Velázquez e Goya, entre outros. No total, estão expostas 44 telas. "Acho que o pessoal vai levar um susto", diz.

FONTE: FOLHA ONLINE (DENISE MENCHEN)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Diversidade da arte urbana é tema de mostra em São Paulo

A arte urbana e as transformações do mundo contemporâneo são o tema de uma exposição multidisciplinar que abriu hoje suas portas em São Paulo, com mais de 500 peças de artistas realizadas em diferentes linguagens.

A mostra compreende obras de pintura, desenho, arquitetura, fotografia, música, vídeo e, inclusive, atuações de skate com o objetivo de oferecer "uma ideia mais clara" do que é a arte urbana e o mundo na atualidade, explicou à Agência Efe o organizador da mostra, Lucas Ribeiro "Pexão".

A exposição, intitulada Transfer, pretende mostrar ao público a contribuição dos artistas brasileiros à arte urbana, que começa nas metrópoles de diversas partes do mundo no anos 80.

Segundo Ribeiro, uma das metas da exposição é "ampliar a percepção sobre o que é a arte urbana" e que, na sua opinião, não se pode separar de outros movimentos culturais gestados nas grandes cidades, como a música eletrônica, o skate e o punk.

"Queremos mostrar essas redes que procedem de universos paralelos e se cruzam por suas afinidades estéticas", disse o especialista, que assegurou que nas manifestações artísticas geradas nas cidades há um "diálogo, uma comunicação direta com o público".

Ribeiro destacou que os criadores dedicados à arte urbana têm como elemento comum não pertencer a circuitos artísticos convencionais, terem criado suas próprias redes, valores estéticos e canais de comunicação, assim como não terem tido nenhuma expectativa de viver da arte.

Na sua opinião, essa independência dos canais artísticos estabelecidos outorga "uma sinceridade em sua produção que surge de forma espontânea".

"Não carregam o peso da história da arte sobre suas costas", assegurou e acrescentou que a arte urbana tem cada vez mais apoio de colecionadores e museus, que estão "ampliando seus conceitos".

Além disso, assegurou que São Paulo é uma cidade de "trabalho escravizante" que seus cidadãos tentam abandonar quando dispõem de tempo livre, e ressaltou que o amor à cidade é um dos traços que definem a arte urbana.

"Aqui temos artistas que amam a cidade", concluiu.

A Transfer será exibida no Pavilhão das Culturas Brasileiras do Parque Ibirapuera até o próximo 12 de setembro.

A mostra, que se articula em torno de quatro eixos, entre eles uma seleção de trabalhos americanos chamada "Beatiful losers", é um percurso pelo trabalho de artistas que se valem das ruas para expressar suas mensagens.



FONTE: FOLHA ONLINE (DA EFE, EM SÃO PAULO)

Equipe de "5 X Favela" entusiasma em Paulínia




Quatro meses depois do tapete vermelho de Cannes, foi a vez do tapete vermelho de Paulínia. A equipe de "5 X Favela" chegou à cidade do interior paulista com a pinta dos convidados ilustres.

Tratava-se da primeira exibição pública do filme após o convite para uma sessão especial do festival francês. Tratava-se, também, do primeiro teste nacional para o lançamento comercial, em 27 de agosto.

A julgar pela reação da plateia presente ao teatro da cidade --composta, sobretudo, de convidados-- e pelo debate realizado na manhã de domingo, o filme dirigido por grupos formados nas favelas cariocas chegará aos cinemas com moral.

"5 X Favela", coordenado pelo cineasta Cacá Diegues, reúne cinco filmes dirigidos por jovens integrantes de oficinas de audiovisual realizadas no morros cariocas.
"Muita gente nos perguntava até que ponto nossa produção não ia engessar o trabalho deles", disse a produtora Renata Almeida no debate sobre o filme. "Mas a ideia de ter a GloboFilmes e uma estrutura de produção é, justamente, tirar o que eles fazem do gueto. Se fosse para ficar fora do mainstream, eles não precisariam da gente, isso eles já fazem."

Durante o debate, os jovens realizadores explicaram suas opções narrativas e contaram um pouco de suas histórias.

"A decisão de que a gente ia contar uma história positiva aconteceu já na escolha do argumento", contou Cacau Amaral, um dos diretores de "Arroz com Feijão".

Basta ouvir os diretores para se dar conta de que o bom humor e a leveza de muitas das passagens do filme são fruto de uma opção muito clara. De uma ideologia até.

"Nosso filme humaniza o morador da favela. Em 'Cidade de Deus' e 'Tropa de Elite', o protagonista da história é a violência. Aqui são as pessoas", definiu Wagner Novais, um dos diretores de "Fonte de Renda".

Entre piadas e relatos emocionantes, atores e diretores de "5 X Favela" tomaram para si a cena durante o debate. Saíram de Paulínia aplaudidíssimos.

FONTE: FOLHA ONLINE (ANA PAULA SOUSA)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Inspirada na obra de Leminski, "Vida" estreia amanhã em São Paulo


Inspirada na obra de Leminski, "Vida" estreia amanhã em São Paulo
Com esse título, "Vida", a que será que se destina o espetáculo da Companhia Brasileira de Teatro, um dos destaques no Festival de Curitiba deste ano e que estreia amanhã no Sesc Santana?

O ponto de partida é uma espécie de palestra sobre a ocupação do homem no globo. Aí, algo inflama. E o sujeito que inicia o texto com ares professorais de repente está à deriva do próprio pensamento, em confronto com outros três colegas cujas intervenções ressaltam o tom existencial do tema em discussão.

O espetáculo, dirigido por Márcio Abreu e com dramaturgia de todo o elenco, soma suas notas e acordes a textos do escritor curitibano Paulo Leminski (1944-1989).

Por notas e acordes entenda-se tanto a voz e o pensamento dos atores em cena como a música que eles tentam extrair de instrumentos musicais. O som de uma banda pontua questões que se repetem como "O que brilha?".

Os depoimentos íntimos de cada ator reverberam na profusão de situações oníricas, muitas vezes por meio de solilóquios. Exemplo disso é o momento em que Ranieri Gonzalez divaga sobre suas tatuagens. Ele as carrega como representações de questionamentos, por vezes, de alguns arrependimentos.

Além de Gonzalez, no elenco estão Giovana Soar, Nadja Naira e Rodrigo Ferrarini. Um elenco que tende a permanecer até o fim da temporada, uma vez que a peça está intrinsecamente atada às suas histórias pessoais.

A montagem da companhia de Curitiba é parte de uma pesquisa realizada nos últimos dois anos com subsídios da Petrobras. O grupo tem também trabalhos em cartaz em Natal ("Meu Nome") e no Rio de Janeiro ("O que Eu Gostaria de Dizer").

VIDA
QUANDO: sex. e sáb., às 21h; dom., às 19h30; até 8/8
ONDE: Sesc Santana (av. Luiz Dumont Villares, 579, Santana; tel.0/xx/11/2971-8700)
QUANTO: De R$ 5 a R$ 20
CLASSIFICAÇÃO: 14 anos


FONTE: FOLHA ONLINE (GUSTAVO FIORATTI)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

FIT de São José do Rio Preto começa hoje


Kamchàtka (Espanha), amanhã, às 10h, no Parque da Cidadania...



Começa hoje uma das principais manifestações culturais do país, o FIT, Festival Internacional de São José do Rio Preto, que chega à sua 10ª edição neste ano.

O FIT, uma Realização da Prefeitura Municipal de Rio Preto e do SESC SP, será entre os dias 15 e 24 de julho. Sendo um dos cinco maiores festivais de teatro do Brasil, o evento traz a cada edição novos conceitos do teatro contemporâneo, incluindo em sua programação criações locais, nacionais e internacionais, que são apresentadas em espaços fechados e locais públicos em diversos pontos da cidade.

O tema deste ano é “Conquista da Singularidade”, que reflete a ousadia, a busca pelo novo e o caráter experimental, trazendo teses teatrais nem sempre resolvidas completamente e mostrando processos que exploram diferentes maneiras de comunicação.
Na programação estão seis espetáculos internacionais e 32 nacionais, entre eles seis infantis, cinco de rua e dez grupos de Rio Preto.

Hoje, ás 20h o público poderá contemplar a peça do Rio de Janeiro “Antes” no anfiteatro Nelson Castro. Feita exclusivamente para o FIT, ela retrata o encontro de pessoas comuns em um velho teatro abandonado que assistem a simulações de suas próprias vidas, experimentando uma forma diferente de ver e entender o mundo de maneira que não qualifica a fantasia. Situado entre o real e o imaginário, explora os sentidos do espectador ao retratar os pequenos acontecimentos da vida e as sensações como as primeiras dores e as primeiras paixões.

Mais informações e toda a programação podem ser encontradas no site www.festivalriopreto.com.br

Viviane Fernandes

terça-feira, 13 de julho de 2010

Dia Mundial do Rock


Assim nasceu o Dia Mundial do Rock...

No dia 13 de julho de 1985, há 25 anos, por iniciativa do cantor e compositor Bob Geldof, grandes nomes do rock se reuniram para a realização do Live Aid, certamente o show beneficente mais importante da história. Criado por Geldof para arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia, o Live Aid contou com shows simultâneos em Londres e na Filadélfia e apresentações em Sydney, Moscou e Tóquio e obteve uma das maiores audiências da história da TV. Desde então, pela importância da iniciativa (não só musical, mas também política e social), o 13 de julho passou a ser conhecido como o Dia Mundial do Rock.

E o ponto de partida do Live Aid foi “Do They Know It's Christmas?”, composição de Bob Geldof, gravada por músicos britânicos e irlandeses, lançada em compacto em 1984 também com renda revertida para a Etiópia, e que inspirou outras iniciativas como o USA For Africa (do hino “We are the World”). E ao som de “Do They Know It's Christmas?”, o show daquele histórico 13 de julho de 1985 foi encerrado. Assista (e veja quantos ídolos você reconhece no palco).

FONTE: COLUNA EXTRA (ALEXANDRE GONÇALVES)

Festival de teatro começa com foco em produções não convencionais


Em uma época na qual os festivais de teatro nacionais não costumam arriscar nas programações e buscam mais reunir sucessos do que experimentar linguagens e antecipar vanguardas, a 10ª edição do FIT é, no mínimo, singular.

Com um manifesto radical, no qual se critica "a cultura de massas" e os "discursos hegemônicos", o festival, que se consolidou como um dos mais importantes do país, começa nesta quinta-feira, dia 15, e apresenta, durante dez dias, 33 peças nacionais e seis estrangeiras.

Segundo o dramaturgo Roberto Alvim, um dos novos curadores do evento, a programação se pautou pela escolha de diretores e grupos que vem construindo estéticas teatrais originais e singulares, recusando estratégias convencionais de criação.

Com carta branca da organização do FIT (realizado pela prefeitura de Rio Preto e pelo Sesc-SP) para bancar a proposta curatorial arriscada, Alvim diz não temer resposta negativa do público.

"A plateia deve ir desarmada, sem uma ideia preconcebida do que vai ver", diz. "E a experiência humana não tem graça sem que a gente esteja aberto para dialogar com o desconhecido".

Nesse sentido, a tentativa do festival é também de apontar caminhos para a produção teatral no futuro. Se destaca, aí, a presença do americano Richard Maxwell (com a New York City Players), considerado um dos mais radicais e inventivos dramaturgos da atualidade.

Por fim, o panorama traçado por Alvim deixa no ar a expectativa de como repercutirá o novo projeto do FIT.

"Muitas dessas peças tiveram pouca reverberação e foram pouco compreendidas quando em cartaz. Reuni-las juntas no festival talvez constitua uma espécie de barril de pólvora, no sentido intelectual e estético, cuja explosão nos só vamos ver lá."

FONTE: FOLHA ONLINE (MARCOS GRINSPUM FERRAZ -
DE SÃO PAULO)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Marco Nanini diz que teatro o ajudou a viver Odorico Paraguaçu no cinema




Inspirado na peça de Dias Gomes e adaptado para os formatos de novela e seriado pela TV Globo nos anos 1970 e 1980, respectivamente, "O Bem Amado" está prestes a estrear no cinema. Os atores José Wilker, Andrea Beltrão, Drica Moraes e Zezé Polessa fazem parte do elenco.

Outro destaque é o ator Marco Nanini, que interpreta o prefeito da fictícia cidade de Sucupira, Odorico Paraguaçu.

Nanini explica que ganhou intimidade com o personagem por tê-lo interpretado anteriormente no teatro.

"'O Bem Amado' apareceu na minha vida de forma engraçada. O Guel [Arraes, diretor do longa] me sondou para gravar o filme e eu não tinha passado por essa experiência de fazer uma coisa no teatro e depois em outro veículo. Mas só o estudo do personagem, só eu repeti-lo várias vezes no palco me deu intimidade maior para poder chegar aqui nesse filme."

O filme estreia em 23 de julho no país.

Fonte: Folha Online
DE SÃO PAULO

O Teatro Ventoforte estréia "Os que riem e os que choram", nova jornada pela obra do francês Victor Hugo


Foto: Juliana Baroni

Durante todo o mês de julho, aos sábados e domingos, às 19h estará em cartaz o espetáculo “Os que riem e os que choram”, no Teatro Vento Forte (Avenida Brigadeiro Horaldo Veloso, 150 – Itaim Bibi).

A poética, a música, as cores e lenços usados pelo grupo, aliados à técnica de Ilo Krugli, polonês radicado no Brasil há quase meio século, mistura a poesia européia às músicas brasileiras.

O romance Gwinplaine, O Homem que ri, traz um garoto com um sorriso eterno estampado no rosto por ciganos fazedores de bufões. Um garoto que salva da morte uma cega, se apaixona por ela e ri e chora ao mesmo tempo. A direção musical é de William Guedes, Shell de música em 2009.

Mais informações: teatrogirandola.blogspot.com
(11) 3078-1072 / 3079-9529