quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ELITE participa de 1º Encontro Paulista de Prevenção e Controle das DST/AIDS



Informação, diversão, intercâmbio de culturas e experiências são algumas das palavras que traduzem o 1º Encontro Paulista de Prevenção e Controle das DST/AIDS, realizado do dia 4 a 6 de novembro no Hotel Bourbon Convention Ibirapuera, bairro Moema em São Paulo.

Além do vasto cronograma de atividades como palestras, debates, oficinas e workshops, o encontro também contou com uma programação cultural que mostrou como é possível passar informação por meio da arte. A ELITE – Escola Livre de Teatro de Jales participou com o espetáculo “Auto da Camisinha”, de José Mapurunga, à convite da coordenadora do GT Artes do CRT (Centro de Referência e Treinamento do Programa
Estadual de DST/AIDS de SP SES) Sandra Vilches.

“Recebemos o convite com muita alegria, pois representou o reconhecimento de um trabalho sério e de qualidade que a Escola vem desenvolvendo na ação transversal – cultura e saúde”, diz Lisandra Ferraz Campos, produtora da peça.

Para o grupo, formado por Clayton Campos, Raimundo Nonato e Viviane Fernandes, o evento é muito importante porque reúne pessoas envolvidas diretamente com a mesma causa. “Estivemos juntos com os coordenadores estaduais e artistas profissionais que atuam nessa área e com agentes de saúde que puderam perceber a relevância do teatro como meio de sensibilização em relação à prevenção”, conta Clayton (ator e diretor da peça).

Um bate papo com o grupo Hierofante de Brasília, que também trabalha com o tema prevenção, ressaltou a arte como um meio eficaz de comunicação, por atingir um número maior de pessoas com um custo menor do que outras propostas. “Sabemos que os jornais, panfletos e palestras levam muita informação, mas o teatro vai além porque também tem a função de sensibilizar, divertindo e emocionando o espectador e o ajudando a quebrar as barreiras em relação a temas sérios como a AIDS” afirma Clayton.

Nonato concorda que é possível e muito promissor o uso do teatro como linguagem e estratégia para transmitir mensagens, já que a arte exerce uma função catártica sobre as pessoas. “O mundo evoluiu e por isso é necessário que se desenvolvam novas formas de metodologia para se trabalhar a transversalidade, não só saúde e sexualidade, mas também educação, meio ambiente e outros. O teatro prova que a arte faz a humanidade ser mais humana”, opina.

O grupo não esconde a satisfação de participar do encontro representando a ELITE. “O diálogo com profissionais da saúde e pessoas que convivem com a AIDS, foi uma experiência marcante para todos nós. Diante dos elogios e propostas recebidas após a apresentação, podemos deixar a modéstia de lado e admitir que Jales tem grande potencial para a produção e difusão de espetáculos com qualidade”, conta Nonato. “Como atriz e jornalista, sinto que estou cumprindo o meu papel de comunicadora, e isso é o mais importante. Se ao assistir o espetáculo apenas uma pessoa da platéia sair conscientizada sobre a prevenção, o nosso trabalho já valeu à pena.”, conclui Viviane Fernandes.

Um comentário:

  1. Boa Viviane! Gostei da reportagem... mandou muito bem. Como vc mesmo diz:- "Que bom!".. .
    Agora que somos ponto de cultura, vamo ovulá em "Sampa happy and".

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