
"Caim", livro mais recente do português José Saramago, gerou polêmica ao chegar às livrarias, depois que o episcopado lusitano afirmou que se trata de uma mera "operação publicitária" do Prêmio Nobel de Literatura de 1998.
O livro, que narra em tom irônico a história bíblica de Caim, filho de Adão e Eva que matou o irmão Abel, foi apresentado no domingo (dia 18 de outubro) em Penafiel pelo autor.
"A Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana", declarou Saramago.
"Sem a Bíblia, um livro que teve muita influência em nossa cultura e até em nossa maneira de ser, os seres humanos seriam provavelmente melhores", completou.
O romancista denunciou "um Deus cruel, invejoso e insuportável, que existe apenas em nossas mentes", e afirmou que sua obra não causará problemas com a Igreja Católica "porque os católicos não lêem a Bíblia".
"Admito que o livro pode irritar os judeus, mas pouco me importa."
O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Marujão, chamou o livro de "operação publicitária".
"Um escritor da dimensão de José Saramago deveria tomar um caminho mais sério. Pode fazer críticas, mas entrar em um gênero de ofensas não fica bem a ninguém, e muito menos a um Prêmio Nobel", afirmou.
O rabino Elieze du Martino, representante da comunidade judaica de Lisboa, afirmou que "o mundo judeu não vai se escandalizar com os escritos de Saramago nem de ninguém". "Saramago desconhece a Bíblia e sua exegese. Faz leituras superficiais da Bíblia", disse.
Saramago provocou revolta em 1992 com "Evangelho segundo Jesus Cristo", no qual mostra um Jesus que perdeu sua virgindade com Maria Madalena e que era utilizado por Deus para ampliar seu poder no mundo. O escritor se mudou pouco depois de Portugal e foi morar em Lanzarote, no arquipélago espanhol das Canárias.
Fonte: Folha Online (France Presse, em Lisboa)
Acabei de reler uma matéria na revista Piauí_35, agosto 2009 intitulada "SORRIA! O IFERNO NÃO EXISTE" e completava o subtítulo a frase "a má notícia é que o Céu também não" que fala da existência no Brasil da Associação Brasileira de Ateus e Agnóstico (Atea) que tem como objetivo defender o ateísmo e combater hostilidades e sanções sofridas por seus adeptos, além de difundir premissas anti-Deus como base de um caminho filosófico consistente. E agora tomo conhecimento desse livro através do INTERAÇÃO CULTURAL. É incrível como está crescendo o movimento anti-Deus, o que o Bíblia chama de fins dos tempos ou o surgimento do anti-Cristo. Existe um movimento de ciêntistas renomados dedicados a provar a não existência de Deus, e esse movimento está se organizando mundialmente, lançando livros entre outras ações. Agora eu pergunto: Como falar que Deus não existe para uma pessoa eu realmente viveu uma experiência sobrenatural e que tem a consciência que foi provocada pelo Criador? Até que nível as análises desses estudiosos chega? Ao nível espiritual ou apenas ao nível intelectual? Afinal, é muito difícil para uma pessoa "inteligente" acreditar no que não foi cientificamente provado. É um tema realmente muito complexo e eu parabenizo à Viviane por aborda-lo nesse Blog, o que mostra que é uma ferramenta séria e que realmente quer discutir o que acontece no mundo. Eu finalizo esse comentário dizendo que:"posso não ser considerado um exemplo de Cristão, mas garanto que vivi experiências sobrenaturais, maravilhosas e inexplicáveis pela ciência e sei exatamente Quem me proporcionou essas experiências".
ResponderExcluirBeijos à todos!
CLAYTON CAMPOS